Em linhas gerais, retailtainment representa a união do varejo e do entretenimento.
O objetivo principal é gerar experiências atrativas aos clientes, algo que marque suas vidas, indo além da ação de compra.
É uma ferramenta para oferecer muito mais que produtos em uma loja física. Pode ser uma pista de skate, um show, uma apresentação artística ou uma experiência sensorial.
Unir os dois conceitos faz com que o ato de compra deixe de ser uma tarefa banal e passe a representar um momento prazeroso, de alívio do estresse e autocuidado.
Continue a leitura e confira dicas para elevar a experiência de compra do seu cliente e muito mais.
O que é retail experience?
A experiência no varejo ou retail experience, vai além de um espaço físico bonito e agradável. Ou ainda, uma loja bonita com promoções para chamar a atenção de quem passa na frente.
Quando pensamos em retail experience, estamos nos referindo a experiência de compra do cliente.
É toda uma cadeia de sentimentos e estímulos que ele vai receber ao entrar no estabelecimento. Tudo isso fará com que ele tenha boas memórias e queira se tornar um cliente fiel no futuro.
A proposta é levar o consumidor a um patamar além da compra e transformá-lo em um embaixador da marca.
A consequência disso é que o cliente levará muitos outros consumidores de forma orgânica e autêntica.
Afinal, está motivado a visitar a loja novamente e apresentá-la para o seu círculo de amigos e família.
Retailtainment na prática
Existem muitas formas de transformar a loja física em um espaço agradável e que desperte as emoções dos clientes.
Até mesmo oferecer café, suco ou água, que são ações mais simples, comunicam que a loja é um ambiente aconchegante. Com isso, a pessoa se sente mais confortável para passar mais tempo lá dentro, e consequentemente, consumir mais.
Confira algumas dicas práticas de Retailtainment que podem ser aplicadas:
- Montar espaço de jogos para crianças mesmo em lojas que não tenham artigos infantis. Os pais se sentirão mais confortáveis em levar os filhos e poder fazer suas escolhas com calma.
- Demonstração de produtos: as pessoas vão na loja em busca de experimentar os produtos, sentir texturas e cheiros antes da decisão de compra.
- Criar experiências que vão além do produto. Por exemplo, uma loja de produtos esportivos pode montar uma miniquadra de vôlei, ou uma pista de skate.
Convergência on-line e off-line: tendência O2O
A integração entre o on-line e o presencial pode ser sentida em todos os segmentos, principalmente em ambientes de varejo.
Com o avanço das vendas online, os espaços off-line viram a necessidade de trazer algo que o ambiente virtual não conseguisse, as trocas interpessoais, experiências sensoriais, emoções e histórias a serem vividas.
As empresas precisam estar atentas e investir em operações com foco na ampliação de características físicas, demográficas e comportamentais de seu público.
Um dos exemplos mais comuns de convergência entre online e off-line é comprar pela internet e retirar na loja a qualquer momento.
O cliente tem a possibilidade de escolher com mais calma e a qualquer momento, sem ser interrompido. E pode retirar o produto no momento que preferir.
Um passo além disso, são as lojas-conceito, em que o cliente experimenta o produto, sente a textura ou o cheiro no caso de perfumes e cremes, por exemplo. Assim, ele pode comprar na loja física e receber em casa.
Outra prática muito comum em grandes lojas de varejo, como a Renner, por exemplo, é o self-checkout. O cliente escolhe as peças, pode provar e sentir como fica no corpo e depois ele mesmo faz o pagamento em totens espalhados pela loja.
Isso evita filas e faz com que a experiência seja tranquila e mais ágil.
Pulse Arquitetura: projetos para varejo que fazem a diferença
É comprovado que experiências e memórias proporcionam felicidade mais duradoura que o consumo de objetos. Por isso, os consumidores preferem gastar seu dinheiro com experiências, em vez de produtos e serviços.
A Pulse Arquitetura trabalha com projetos e ações diferenciadas e pensadas cuidadosamente para atingir os objetivos da marca do cliente.
No processo de concepção dos espaços comerciais é imprescindível uma imersão no propósito e na história da marca a ser trabalhada, assim como entender o funcionamento do negócio, como age o seu público, aprender sobre o serviço ou produto comercializado e seu posicionamento no mercado.
Muitas vezes, procura-se o profissional especializado na área de varejo ou Visual Merchandising quando o projeto de arquitetura comercial já está concluído.
Isso acarreta uma limitação na atuação deste profissional, pois os espaços já estão fixados e, na maioria das vezes, não foram pensados de maneira global. E não incorpora, todos os pontos importantes para o processo e experiência de compra.
A importância de se pensar o Retail Design no início dos projetos é a maior probabilidade de acerto visando conversão de vendas versus tradução do conceito da marca no espaço físico, o que acarreta evitar retrabalhos.
Mais que aumentar o volume de vendas, as experiências de compra bem sucedidas transformam clientes em fãs da marca. E, consequentemente, eles a promovem e a divulgam para outras pessoas.