Entenda a relação entre metaverso e arquitetura e as possibilidades de criação nesse novo cenário.
O metaverso, com certeza, é a palavra que está entre as mais comentadas na internet e na mídia.
No início de 2022 recebeu grande investimento por meio da Epic Games, empresa que desenvolve a Unreal Engine. Foi anunciado o financiamento de US$1 bilhão para apoiar o plano de longo prazo para o metaverso.
Já existem diversas atividades acontecendo por lá, como eventos, vendas, reuniões, palestras etc.
Mas ainda restam muitas dúvidas sobre o que será esse novo espaço e como a arquitetura estará inserida nele.
Neste artigo, abordaremos o que é o metaverso e como os arquitetos poderão desempenhar um papel na criação e desenvolvimento dele. Boa leitura!
O que é o metaverso?
O termo metaverso foi criado por Neal Stephenson, derivado do romance de ficção científica Snow Crash, de 1992.
Trata-se de um ambiente virtual em que é possível realizar as mais variadas atividades como jogos, conferências, reuniões, encontros, compras, assistir a filmes, festivais e por aí vai.
Ele também pode ser considerado um sucessor da Internet, ou seja, um avanço do conceito que conhecemos atualmente como digital.
De acordo com o artigo The Metaverse: What It Is, Where to Find it, Who Will Build It, and Fortnite:
“As concepções mais comuns do Metaverso derivam da ficção científica. Aqui, o Metaverso é tipicamente retratado como uma espécie de internet digital “conectada” – uma manifestação da realidade real, mas baseada em um mundo virtual (muitas vezes semelhante a um parque temático), como os retratados em Ready Player One e Matrix.”
Artigo The Metaverse: What it is, where to find kit, who will build it, and Fortnite.
Arquitetura do metaverso
Assim como outros ambientes virtuais, o metaverso pretende ser um
ecossistema aberto, não dominado por uma única empresa.
Por se tratar de um espaço que será construído pelos usuários, irá abrir portas para diferentes criadores de conteúdo, designers de jogos, programadores, arquitetos de experiências digitais etc.
Cada um poderá moldar o seu espaço lá dentro e desenhar melhorias para os usuários.
A própria internet apresentou esse tipo de evolução. Quando foi criada contava com poucos recursos visuais.
Hoje ela conta com diversas experiências 3D que transformaram a maneira como trabalhamos, estudamos, compramos e nos divertimos.
Mas como os arquitetos entram nisso tudo?
Segundo artigo publicado pelo Arch Daily, o futuro da arquitetura está em movimentar a economia digital e propor novas experiências que conectem o físico com o digital.
Por exemplo, os arquitetos podem criar projetos exclusivos em NFT para pessoas que colecionam ativos únicos.
Também podem construir ativos digitais como cidades, edifícios, móveis, esculturas, texturas e vendê-los diversas vezes para mundos virtuais, jogos e filmes.
Além disso, a proposta é que a arquitetura seja mais abrangente e forneça produtos e serviços digitais para o mundo inteiro.
Como tudo que está no início não existem fórmulas certeiras, são descobertas que serão feitas ao longo do tempo, com muito teste e aprendizados.
NFT o que é?
O NFT, token não fungível, é um item digital único e não pode ser substituído por outro.
É quase a mesma relação com obras de arte do mundo físico, geralmente são únicos e a sua raridade é que faz com que a valorização financeira aconteça.
O valor dos NFTs é entendido como a certificação da criação do item digital como único.
Para que os itens digitais tenham valor real e duradouro, eles devem existir independentemente de uma entidade ou empresa que queira desativar ou remover a sua existência.
Esse mercado já movimenta mais de US$ 10 bilhões e apresenta uma boa oportunidade para arquitetos criarem seus desenhos, texturas, ambientes e o que mais desejarem.
Qual a importância do metaverso para os arquitetos?
O arquiteto precisa estar atualizado o tempo todo, por mais que muitos conceitos perpetuem, muitas técnicas vão se aprimorando.
Portanto, pensar em alternativas além do físico, agrega valor ao trabalho do arquiteto, pois ele irá pensar em espaços que integrem tanto o digital quanto o presencial.
Desde a adoção de novas técnicas de criação de projetos, até mesmo a criação de ambientes virtuais, os arquitetos deverão estar no centro dessas transformações.
Buscando sempre as melhores soluções para oferecer ótimas experiências ao usuários.
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