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Arquitetura como autoridade. O que seu espaço transparece?

metade da foto está com desenhos técnicos de arquitetura como autoridade e a outra metade está com um projeto executado

Mais do que funcionalidade e estética agradável, a arquitetura é uma oportunidade de manifestação de ideias e postura de algo ou alguém, e por isso tem tudo a ver com identidade.

Quando se constrói um espaço se busca torná-lo um local que atenda as necessidades de quem o habita e circula, de forma agradável e intuitiva, mas acima de tudo, se tenta deixar impressa uma imagem para quem chegar.

Por isso, pensar a arquitetura e suas possibilidades é a base deste texto, que visa uma reflexão sobre o que vem sendo feito pela sociedade como um todo, mas, principalmente, como recebemos e aplicamos essas informações.

Arquitetura: uma maneira de comunicar

Há quem diga que arquitetura é, acima de tudo, ordenação e organização de um espaço cujo resultado buscado é dar sentido de lugar e uma espécie de apoio para todos os tipos de atividade humana.

Ou mesmo um tipo de ferramenta de correção que as pessoas encontraram para trazer harmonia a um ambiente, promovendo saúde e bem-estar, por meio de uma estética enriquecida.

O fato é que ela, mais do que um ofício que gera desenvolvimento intelectual para quem o faz, além de promover também geração de renda, se faz valorosa porque permite criar um legado que reflete e simboliza cultura e tradições.

Ou seja, a arquitetura deixa explicar hábitos, costumes, tradições, formas de pensar e se relacionar e também de expressar convicções para além de uma simples estrutura física. Ela pode falar, sem dizer nada, de política e religião.

A arquitetura como compreensão do mundo

Sim, a arquitetura pode representar a maneira como uma cultura entende o mundo. E com isso, grandes lideranças podem utilizá-la como um meio de representar seu governo e demonstrar seus projetos e poder.

Para entender isso, basta observar a forma com que muitas ideias se imprimem em forma de projetos, como monumentos, e, principalmente, nos planos de edifícios e cidades.

O excesso de elementos, como placas, toldos e fachadas se tornam mais comuns em lugares onde o consumo é estimulado como um combustível de sobrevivência em lugares que o comércio impera como atividade principal.

De casas até restaurantes, hospitais, escolas, academias, baladas, faculdades, e tantos outros lugares de uso comum, despertam sentimentos e emoções.

Aliás, a escolha por condomínios ao invés de casas diz muito sobre uma população.

O arquiteto como condutor de projetos

É preciso pensar em todos os detalhes, pois um ambiente harmônico pode entregar bem-estar à sociedade.

Uma obra requer muita atenção ao público que se destina, a funcionalidade do espaço, a estética que desperte bons sentimentos.

E as mesmas preocupações se dão no planejamento de um bairro, que deve considerar o coletivo.

Não há, neste caso, interesse pessoal, ou ao menos não deveria existir, pois é necessário focar nas necessidades da região, nas pessoas que moram ou que irão morar nele. Dessa forma, deve-se pensar na construção de espaços públicos.

Parques, parquinhos, academia ao ar livre, ruas que permitam o tráfego de pedestres de maneira segura e de fácil acesso, e de como será a interação da comunidade entre centros comunitários, academias e igrejas.

E para os espaços fechados, que é onde a maioria das pessoas passa a maior parte do tempo, como escolas e universidades, restaurantes, bares, boates, entre outros, é fundamental garantir o conforto.

E, ainda que se alterem as transformações e anseios de uma sociedade, é tarefa da arquitetura propor projetos para lugares que serão frequentados por diferentes tipos de pessoas ao longo de toda uma vida.

A arquitetura como representação de identidade

Se um arquiteto tem o poder de criar estruturas que surpreendem e estimulem as pessoas, inspirando-as e despertando-lhes a curiosidade, calma e ampliando horizontes, também pode acolher, abrigar e proteger.

Afinal, há função social nesse ofício também. É preciso projetar construções que possibilitem o desenvolvimento social e econômico.

Um desafio e tanto, mas acessível àqueles que se propuserem a trabalhar com certos valores.

Você saberia dizer o que transmite no seu ambiente de trabalho?

O que seu espaço transparece? Você percebe o que está buscando na arquitetura quando visita determinado espaço, quando decide voltar?

Na Pulse, priorizamos projetos originais, que permitam conexões reais das pessoas com os ambientes.

Arquitetar por aqui não é simples, porém não é desgastante, pois a sua ideia com a nossa expertise, certamente dará um excelente resultado!

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