A Neuroarquitetura corporativa está presente em muitos ambientes e é fundamental para estimular os sentidos e criar experiências memoráveis.
Sabe aquele cheirinho especial que determinada loja tem? Ou então a experiência de poder tocar nos produtos e lembrar disso por muito tempo?
Tudo isso faz parte de um conjunto de técnicas que servem para produzir efeitos no cérebro dos consumidores e criar as mais diversas sensações.
Para saber mais sobre o que é Neuroarquitetura e como ela pode ser aplicada nos ambientes, continue a leitura do texto.
O que é a Neuroarquitetura?
A Neuroarquitetura é a ciência que estuda os efeitos de um ambiente no cérebro das pessoas.
Ou seja, que impacto que as luzes, materiais, cores, texturas, sons e cheiros trazem para a experiência de quem está no ambiente.
O termo surgiu com as pesquisas do neurocientista Fred Gage e o arquiteto John Paul Eberhard.
Eles atestaram, pela primeira vez, que os ambientes têm o poder de transformar nossas capacidades e sensações cognitivas do cérebro.
A composição dos ambientes tem a capacidade de impactar diretamente nossa rotina, inclusive, tem o poder de nos ajudar a tomar decisões de forma mais simples e agradável.
Quando a Neuroarquitetura é utilizada de forma adequada é possível criar ambientes inteligentes que influenciam positivamente no comportamento das pessoas.
Ela pode ser aplicada nos mais variados tipos de ambientes como corporativo, varejo, feiras e eventos.
Neurociência aplicada à arquitetura
A neurociência é uma área da ciência que estuda o sistema nervoso do corpo humano e suas funcionalidades.
Ou seja, ele dá conta de entender quais processos acontecem no cérebro quando somos apresentados a estímulos diferentes.
Já neurociência aplicada à arquitetura estuda como o ambiente físico impacta nas nossas emoções e sensações.
Podemos conceituar a Neuroarquitetura como a junção de neurociência e arquitetura em prol da criação de ambientes com os mais variados efeitos como estimulantes, relaxantes, espaços de interação, entre outros.
Neuroarquitetura e biofilia
A Neuroarquitetura e design biofílico caminham juntos e podem ser ferramentas poderosas para criar ambientes que conectam a natureza com as pessoas.
A biofilia vai além de simplesmente colocar plantas soltas dentro de um espaço, consiste na técnica de integrar elementos naturais com o ambiente e criar um sentido para isso.
Painéis verdes são bastante utilizados e trazem um toque aconchegante para um escritório, por exemplo.
O projeto desenvolvido pela Pulse para a Sapore Sublime pode ser citado com um exemplo em que as plantas aparecem de forma integrada ao ambiente, trazendo aconchego e bem-estar.
Maneiras de aplicar a Neuroarquitetura no projeto corporativo
A aplicação da Neuroarquitetura pode melhorar a qualidade de vida das pessoas em escritórios, lojas, shoppings, escolas , hospitais, entre outros locais.
Confira, a seguir, maneiras de aplicar a Neuroarquitetura no projeto corporativo:
Criar áreas de descompressão
Uma área de descompressão é um respiro dentro da rotina atribulada e cheia de estímulos. Trata-se de uma área em que os colaboradoras podem relaxar e desfrutar do seu intervalo.
Logo, um colaborador descansado irá produzir muito mais e com mais bem-estar.
Iluminação natural
A iluminação natural é muito importante para regular o nosso ciclo circadiano, causando mais disposição e produtividade.
Além disso, é possível economizar energia elétrica e poupar recursos naturais.
A dica é posicionar mesas e móveis do escritório próximos a janelas amplas para aproveitar ao máximo a luz natural.
Invista em conforto acústico
O nível de ruído, principalmente, em ambientes corporativos, tem a capacidade de influenciar diretamente na concentração e humor das pessoas.
Uma boa solução é a instalação de nuvens acústicas e móveis que façam barreiras de som, para tornar o ambiente mais agradável para o trabalho.
Pulse Arquitetura: projetos que integram neurociência e arquitetura
Um bom projeto de arquitetura vai estudar e analisar as reais necessidades do cliente e entender o seu desejo e o seu estilo de projeto.
Ser inovador não significa ser esteticamente ousado ou diferente. Ser inovador é ter um projeto pensado de acordo com as necessidades e possibilitar adaptações ao longo do tempo.
Conheça nossos projetos corporativos!