Entenda o que é arquitetura sensorial e que impressões é possível transmitir por meio de um ambiente.
Existem ambientes que nos abraçam, outros nos estimulam a criar e a trabalhar. Enquanto outros nos relaxam e nos sentimos como se estivéssemos na sala de casa.
Tudo isso faz parte da arquitetura sensorial. Um conjunto de técnicas e estratégias para tornar um espaço com o propósito de despertar emoções.
Neste texto vamos exemplificar o que é arquitetura sensorial e como aplicá-la nos projetos.
Boa leitura!
O que é arquitetura sensorial?
Podemos definir a arquitetura sensorial como a união de técnicas e recursos que servem para transmitir sensações.
Para produzir os efeitos desejados utilizamos aromas, sons, iluminação personalizada, conforto térmico, entre outros fatores.
O objetivo principal é fazer com que as pessoas tenham uma experiência dentro do ambiente, indo além de um lugar simplesmente bonito.
Trata-se de uma experiência sentimental, que fique marcada na memória do consumidor ou visitante do espaço.
A Neuroarquitetura é uma área da arquitetura que trabalha especificamente os sentidos que o nosso cérebro dá ao ser exposto a determinados ambientes.
Por isso, ela caminha junto com a arquitetura sensorial na busca por espaços que encantem as pessoas e produzam efeitos significativos em suas vidas.
Itens indispensáveis na arquitetura sensorial
É importante destacar que tudo vai depender da motivação de um determinado ambiente, qual o propósito dele? É acalmar ou agitar?
Por isso, a arquitetura sensorial vai muito além do desenvolvimento de um projeto que atende às necessidades do cliente. Ele foca em despertar emoções e conectar as pessoas.
Podemos elencar alguns pontos importantes ao aplicar a arquitetura sensorial:
- Utilizar as cores a seu favor;
- Investir em boa iluminação e com o direcionamento correto;
- Criar aromas que sejam ligados à memória emotiva e lembrem experiências como a casa da vó, cheiro de chuva, café da tarde, por exemplo;
- Músicas e sons que traduzam o posicionamento da marca (relaxamento, euforia, descontração, tradição);
- Uso de texturas para estimular o tato e promover o contato do consumidor com o produto;
- Temperatura e ventilação devem ser de acordo com o ambiente e com o produto que é oferecido.
Aplicações da arquitetura sensorial
A arquitetura sensorial, normalmente, é aplicada em projetos de varejo. Mas pode muito bem ser pensada em ambientes corporativos, e até mesmo em feiras em eventos.
Vamos a um exemplo prático de aplicação de arquitetura sensorial!
Quem nunca passou por uma loja e de longe sentiu o cheirinho maravilhoso que lembra alguma memória afetiva de infância?
Esse é um recurso muito comum e que pode ser aplicado em diferentes segmentos. Investir em aromas característicos para uma loja é sinônimo de muito bom-gosto e traz muitos resultados.
A Melissa, marca de calçados da Grendene, é um exemplo clássico onde a arquitetura sensorial se mescla com outros elementos. Afinal, só de passar em frente a loja já vem aquele cheirinho marcante.
É importante ressaltar que a arquitetura sensorial no varejo não se resume a um elemento só.
É preciso uma unidade no projeto que vai desde o design das lojas, a organização, iluminação, entre outros detalhes.
Marketing sensorial: como funciona?
O Marketing Sensorial surgiu na década de 90 como uma estratégia que analisa o comportamento do cliente e suas emoções para despertar um vínculo emocional entre o produto ou serviço e o consumidor.
Por isso, uma das utilizações mais comuns são em feiras e eventos. Já que é capaz de despertar o interesse de forma rápida.
Além de trazer elementos da arquitetura sensorial como o tato, visão, disposição dos elementos de um estande, por exemplo.
É possível afirmar que o marketing sensorial é uma ação rápida, com início, meio e fim. Enquanto a arquitetura sensorial permanece e pode ser ressignificada.
Em outras palavras, os dois conceitos andam juntos e se complementam.
Marketing sensorial: exemplos
Mais comum no varejo de produtos não-duráveis, como alimentos, perfumes, cosméticos o marketing sensorial pode ser explorado de diferentes maneiras.
Confira dois exemplos da aplicação de marketing sensorial para se inspirar:
1. Mahogany
A linha de perfumes Mahogany apostou no music branding, por meio da adoção de uma programação musical alinhada com os valores da marca.
2. Dunkin’ Donuts
A Dunkin’ Donuts, localizada em Seoul, capital da Coreia do Sul, realizou uma ação de marketing sensorial muito interessante e sempre lembrada.
Foram instalados dispensadores de aroma com o cheiro do seu café em vários ônibus da cidade.
Toda vez que um anúncio da marca tocava na rádio interna dos ônibus, o cheiro de café preenchia o espaço, isso aumentava a conexão sensorial com o público.
Pulse Arquitetura: acreditamos na arquitetura de conexão
A Pulse arquitetura está no mercado há mais de 14 anos, atuando em desenvolvimento e execução de projetos comerciais, corporativos e de varejo.
Somos um escritório focado no resultado. Em busca das melhores soluções arquitetônicas para cada negócio.
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